Vamos começar com uma pergunta importantíssima. Responda, com a maior franqueza possível: Como voce se sente em relação ao envelhecimento? Não se preocupa? Está infeliz? Confusa? Nossos sentimentos em relação à aparência física são complexos, pois ela está intimamente relacionada à identidade da pessoa.
Além disso, combater os sinais do envelhecimento é praticamente um passatempo nacional. A pressão para parecer jovem provavelmente é mais intensa hoje do que jamais foi, especialmente para as mulheres.
Envelhecer certamente não é combater as mudanças físicas, que incluem diversos aspectos _ da rigidez nas articulações ao metabolismo mais lento e o ganho de peso. Existem também questões psicológicas em jogo, muitas delas estimuladas por mudanças na aparência, por exemplo, ao detectarmos os primeiros cabelos brancos ou constatarmos que as marcas de expressão na testa são para valer. Esses sinais de que não seremos jovens podem provocar choque, raiva, até medo _ reações que podem ter menos a ver com as rugas recém-descobertas e mais com a necessidade de enfrentar a noção de que iremos envelhecer. É um processo que, mais cedo ou mais tarde, todos terão que enfrentar, e que pode questionar profundamente nossa noção de identidade. Embora o envelhecimento ocorra gradualmente ninguém produz uma ruga da noite para o dia.
Para algumas pessoas, os sinais do envelhecimento não são importantes ou são vistos com certo orgulho. Isso nos leva de volta a questão essencial: Onde voce se encontra no espectro das reações em que em um extremo estão as pessoas que se desesperam ao constatar que estão envelhecendo e no outro as que não ligam a mínima?