A aquisição de tecnologias que possibilitaram o avanço de uma agricultura organizada e consequentes mudanças na economia determinaram alterações radicais nos hábitos cotidianos do homem na sociedade. Dessa forma, influenciaram a dieta e a atividade física.
Considerado o mais antigo tratado de medicina chinesa, tendo, inclusive, o referido tratado preconizava que uma dieta balanceada era a chave para evitar a obesidade, bem como para alcançar a felicidade, sendo indispensável na obtenção de um corpo forte, saudável.
Foram também encontrados, no período greco-romano, registros sobre as complicações que a obesidade causa à saúde humana. Hipócrates já havia escrito, em seus estudos médicos, sobre a maior frequência de morte súbita em pacientes gordos, bem como dizia serem as mulheres gordas menos férteis se comparadas às magras.
Em seus estudos, o médico recomendava uma dieta bastante restritiva, devendo o obeso comer, supostamente, uma vez ao dia. Além disso, à dieta deveria seguir uma grande quantidade de exercícios.
Tal qual na contemporaneidade, no mundo romano a obesidade era vista como uma doença social e moral. Também naquela época, a figura do gordo evocava apreciações morais depreciativas. Dessa forma, representações do gordo como um indivíduo de má índole, ou o seu oposto, associado a uma figura abobalhada, constituíam o imaginário social da época.
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