Hoje, e daqui para a frente, a mulher só não será bela se quiser.
A pele, que recobre todo o nosso corpo, tem importantes funções: protege contra agentes externos, controla a temperatura do corpo, absorve e elimina substâncias e medicamentos, faz a síntese da vitamina D, dispõe de estruturas para captar as sensações de calor, frio, dor e, como se não bastasse, ainda possui mecanismos de defesa imunológica contra infecções e doenças.
Com o passar dos anos o organismo, como um todo, sofre um processo natural de envelhecimento e a pele, é claro, participa desse processo. Por ser a parte mais visível e externa, a pele representa um real indicador da idade da pessoa, do processo de envelhecimento que o tempo produz.
A pele, verdadeiro manto protetor de nosso corpo, recebe as influências de todos os agentes externos, benéficos e maléficos. O sol, por exemplo, traz grandes benefícios para a pele, porém uma exposição exagerada aos raios solares pode provocar consequências desagradáveis e muitas vezes graves, como insolação e queimaduras.
As queimaduras muito extensas podem levar à morte. Para que isso não aconteça, são necessários cuidados especiais, dentre um deles, muita hidratação. A ação lesiva da luz do sol deve-se às radiações ultravioletas B e A. Por isso, a exposição repetida e demorada, sem medidas de proteção, produz uma pele seca e sem brilho, manchas esbranquiçadas, lesões ásperas, escamações, rugas e até tumores malignos.
Outros agentes físicos, como o frio intenso, também podem causar lesões na pele e nas mucosas: secura nos lábios, lacrimejamento, coriza, etc. Muitas vezes podemos observar a ação combinada de vários agentes agredindo a pele: frio, calor, vento, areia, luz solar, etc. Para prolongar o aspecto saudável e preservar as importantes funções da pele, é indispensável compreender os fatores que interferem em sua degradação precoce.
No processo de envelhecimento todas as camadas da pele sofrem modificações. A epiderme, camada mais superficial, torna-se mais seca devido a uma diminuição do número das células (atrofia), provocando diversos outros problemas: irregularidade da pigmentação na derme (camada situada logo abaixo da epiderme); alterações dos vasos sanguíneos; alterações das glândulas sudoríparas e sebáceas; alterações bioquímicas da substância fundamental (matriz dérmica) e das fibras conjuntivas, principalmente as elásticas.
O aumento do tempo de vida e as informações proporcionadas pelas descobertas científicas certamente contribuíram para aumentar o interesse na proteção da pele.
Hoje sabe-se que, além da relação direta com o tempo de vida, o envelhecimento da pele obedece também a uma orientação genética e sofre influências de vários outros fatores externos, tais como: má alimentação, dietas erradas, deficiência de vitaminas, modificações hormonais. Atualmente, com os novos recursos para reposição hormonal no período da menopausa, muitas mulheres que podem se submeter a essas terapias tem notado os efeitos benéficos dos hormônios sobre a pele, a aparência e a integridade física.
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