O CULTO À BELEZA, ao corpo, à saúde, e à longevidade é uma das principais marcas do século XXl.
Nesse ambiente sociocultural, a maquiagem ocupa um lugar de destaque, bem distinto daquele do começo do século passado, quando as mulheres não contavam com tantos recursos estéticos nem com cosméticos de alta tecnologia.
Nesse ambiente sociocultural, a maquiagem ocupa um lugar de destaque, bem distinto daquele do começo do século passado, quando as mulheres não contavam com tantos recursos estéticos nem com cosméticos de alta tecnologia.
Já vai longe o tempo em que a mulher pedia ajuda à natureza para reforçar seus poderes de sedução.
Nas sociedades primitivas, os homens e as mulheres usavam extratos de plantas e de animais, além de misturas de terras e pedras moídas para pintar o rosto e o corpo e, assim, adorar os deuses, enfeitar-se para festas, marcar a passagem de fases importantes da vida, invocar poderes mágicos e estabelecer hierarquias sociais. No Egito antigo, a maquiagem evocava os deuses.
Na Idade Média, a maquiagem chegou a ser condenada pelo clero. As mulheres que se pintavam eram acusadas de não aceitarem a aparência que Deus havia lhes dado, e maquiar-se, portanto, representava um ato de revolta contra as decisões divinas. Nessa época, a maquiagem foi esquecida no Ocidente. Aos poucos, ela voltou a seduzir as ocidentais através dos produtos que vinham por navios do Oriente.
A maquiagem só recuperou seu prestígio na Renascença, período que resgatou o desejo e o direito à beleza.
Foi no século XX que a maquiagem se consagrou, graças ao sucesso do cinema e das estrelas de Hollywood.
Vale lembrar que, no mundo contemporâneo, a maquiagem ainda é usada para rituais que diferenciam e identificam tribos, como as dos indígenas com suas pinturas corporais.
Hoje a maquiagem é muito mais do que aquele make-up cinematográfico que a difundiu no começo do século XX. Neste início de milênio do culto à saúde e à longevidade, a maquiagem se transformou em mais um dos cuidados com a pele, com a beleza e com o bem-estar.
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