Hoje, falar de beleza é falar também de saúde. A saúde é fundamental para a beleza e ambas dependem das descobertas da ciência e dos recursos tecnológicos. Os atuais padrões de beleza impostos pela sociedade geram, na maioria das pessoas, uma grande insatisfação com a auto-imagem e transformam a luta contra a gordura em verdadeira obsessão.
Sim, emagrecer é preciso, mas a busca pelo "corpo perfeito" não deve se tornar uma idéia fixa, uma meta a ser buscada a qualquer preço. É preciso equilíbrio. Essa é a palavra-chave. Fazer regime é uma batalha que exige privações e sofrimento. Mas prazer é fundamental e, então, é preciso muita generosidade consigo mesmo, para não transformar aquele simples pedaço de bolo em uma culpa digna do divã de um psicanalista, além de muita determinação para transformar o objetivo de ter um corpo melhor em um prazer maior que uma lasanha.
É bem verdade que a medicina condena o excesso de gordura. Logo, emagrecer é um imperativo de boa saúde, mas, por outro lado, é preciso ficar atento para não se deixar levar pela conspiração da indústria da beleza, da moda, da publicidade, que impõe o padrão "magreza" para vender drogas que sabotam a fome também aumentam os níveis de irritação, dificultam o sono e atrapalham qualquer tipo de trabalho que exija concentração; abrir clínicas de cirurgia plástica e spas de emagrecimento.
Existe mesmo uma indústria da magreza e ela fatura alto, é verdade. Por outro lado, o número de obesos aumentou. São milhões de gordinhos, gordos e gordões, movidos a hambúrgueres, bacon e batatas fritas. Só que a espécie humana, do ponto de vista genético, não foi feita para viver nessa fartura. São motivos de sobra para que legiões corram para os consultórios e as academias tentando emagrecer.
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