sexta-feira, 9 de outubro de 2009

Práticas Corporais


A cirurgia plástica é uma prática democrática e, oferecida a todas as classes sociais.
A beleza é uma questão de direito, também acompanhada de deveres. Há sentido de haver a existência de um vínculo entre posição social e beleza, o que, consequentemente, as técnicas cosméticas produzem marcas de distinção social.
Tanto nas academias como em clínicas e hospitais, observamos que, na busca do corpo ideal, mulheres das classes mais desfavorecidas reproduzem, criativamente e dentro da sua realidade econômica, toda a sorte de cuidados visando ao embelezamento e ao aprimoramento da aparência física.
A cirurgia plástica é a cirurgia do amor, do entendimento, da felicidade e, sobretudo, da verdade. Não é possível executá-la adequadamente sem conhecer profundamente os anseios da cliente, sem se deixar tocar como ser humano. O conhecimento das reais possibilidades do caso é a peça central para a obtenção da satisfação, tanto da paciente como do cirurgião, pois um bom resultado resulta quando cirurgião e paciente se juntam em um esforço comum que vai muito além da cirurgia, quando conhecendo as limitações tudo fazem para ultrapassá-las, então o percurso se torna tão prazeroso quanto o resultado alcançado. E como em toda relação amorosa é preciso que as duas partes se exponham, se entrosem, confiem. O caminho a ser percorrido é longo e elaborado, mas quando feito em boa companhia ele torna-se muito mais agradável e compensador e, isto é válido para ambos os lados.

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