No dicionário, a definição de belo diz respeito a tudo aquilo que tem beleza, é formoso e lindo; ou ainda apresenta caráter ou natureza do que é belo. Mas vamos além, definir e separar o belo do perfeito, do inatingível. Até que ponto querer um corpo bonito e saudável pode ultrapassar a barreira do bom senso e do discernimento? Como podemos avaliar as influências externas que sofremos diariamente e que impõem cada vez mais um corpo esbelto, dentro dos padrões? Mas quem e quais são os moldes estipulados para o belo?
Numa sociedade de consumo, controlada pela mídia, a busca pelo corpo ideal ultrapassa barreiras e rompe obstáculos. Não escolhe credo, raça, faixa etária ou classe social. Todos, sem exceção de um único grupo, sofrem com um discurso que ora prega a estética, ora se preocupa com a questão da saúde. Mas como conviver com isso?
Mesmo aterrados por constantes propagandas, devemos estar conscientes da história de que fazemos parte. O que está na moda e sendo considerado sensual?
Desde o final do século xx, continuando no ínicio deste, o culto ao corpo está intrinsecamente relacionado à glorificação da imagem da juventude. Perde-se muitas vezes as noções de saúde, vitalidade e equilíbrio para literalmente fabricar um corpo perfeito. Na verdade, precisamos evitar que as pressões sociais nos influenciem e nos tornem escravos do próprio corpo.
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