É comum alguém conhecer pessoas que adora citar nomes de medicamentos ou que adora conversar sobre doenças. Os maníacos por doenças são quase como colecionadores de histórias: sabem detalhes da gripe do amigo, não conseguem ouvir um espirro sem sugerir métodos infalíveis para curar um resfriado, vivem com remedinhos à mão e passam horas nas farmácias.
Aliás, esse comportamento hoje em dia, da vida contemporânea é bastante natural. Porque será que as farmácias modernas começaram a ficar mais atraentes, bem iluminadas e com atendimento de butique? A farmácia moderna virou um templo ao consumo. Pegue sua cestinha e coloque antiácidos, relaxantes musculares, comprimidos para dor, vitaminas, substâncias que melhoram o desempenho sexual, reguladores de apetite e dezenas de outros produtos.
Quando chega em casa, o indivíduo toma alguns comprimidos e guarda as compras em um armário já repleto de medicamentos.
É sempre um conhecedor de sugestões de tratamentos. Depois vem as citações de casos de doenças e por aí afora... Pouco adianta rebater o assunto, porque o maníaco por farmácia jamais se dá por vencido. Ele tem razão, os laboratórios existem para melhorar a saúde da humanidade e ponto final.
O certo é evitar ao máximo o uso de substâncias químicas ou em medicamentos não necessários. Saudável é usar remédios em casos necessários, por ordem do seu médico. E não compulsivamente. Muitas doenças pedem para cuidarmos do corpo como um todo. Por isso, é importantíssimo procurar um médico. Só ele saberá receitar o medicamento certo.
Portanto, não faça da farmácia um parque de diversões, nem um programa de fim de noite. Lembre-se que os laboratórios formam um comércio e que precisam vender, vender, vender. Que tal desenvolver, essa consciência?
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